Marshipping Blog


 [email protected]    |      (11) 5031-4252

BLOG

Transporte DTA: O que é?

DTA

O transporte aduaneiro envolve muita burocracia e esses trâmites podem ser prejudiciais aos importadores e exportadores, pois prejudicam os prazos e a questão financeira da empresa.

Dessa forma, o transporte DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro) surge como uma opção que diminui custos e otimiza as liberações de mercadorias internacionais junto à alfândega.

A DTA permite a realização de um despacho em trânsito aduaneiro. Nesse modelo, o importador tem a possibilidade de transportar mercadorias sob o controle da alfândega dentro do território nacional.

Resumidamente, o DTA é a Declaração de Trânsito Aduaneiro é um documento existente dentro do comércio exterior que permite o trânsito de cargas ainda sob o controle da aduana, ou seja, ele autoriza que a mercadoria seja retirada da zona primária, que pode ser um porto ou aeroporto.

De forma geral, os procedimentos do DTA podem ser divididos em três grandes grupos, são eles:

– Procedimentos na unidade de origem

Os procedimentos na unidade de origem referem-se às transações efetuadas no Siscomex Trânsito, sistema da alfândega, que concede o regime especial de trânsito aduaneiro e o desembaraço em modalidade DTA.

– Procedimentos durante o Trânsito Aduaneiro

Durante o percurso, pode haver a necessidade de mudança de modal de transporte, manipulação de carga e interrupção seguida ou não de redirecionamento e tudo isso deve constar na declaração. Situações diferentes devem ser avisadas imediatamente às autoridades competentes.

– Procedimento na unidade de destino

Na unidade de destino, quando o veículo chega, é feito a verificação da integridade do trânsito, armazenamento, conferência e conclusão do transporte.

Muitos importadores e exploradores optam pelo transporte em regime DTA, pois os custos de armazenagem e a burocracia em zonas secundarias, são menores do que nos portos.

Ou seja, levar a carga para uma Estação Aduaneira do Interior (EADIs), zona secundaria, tem menos burocracia e custos do que portos e aeroportos, que são zonas primarias. Até porque, as zonas primárias recebem um grande volume de cargas diariamente, aumentando o fluxo e tornando os custos de armazenagem, despachantes e outras tarifas mais caras.

Além disso, durante o processo de transferência não há cobrança de tributos até que a carga chegue ao destino, onde será realizado o despacho. Isso traz menos impacto no fluxo de caixa do importador ou exportador, pois não há necessidade de desembolso imediato para pegamento de impostos.

Trazendo mais proximidade entre o importador/exportador e o fiscal da Receita Federal, facilitando os trâmites de liberação de cargas e possíveis falhas documentais.

Agora confira abaixo algumas vantagens da DTA:

– Liberação da carga, depois de transferida, acontece de maneira mais rápida e menos burocrática;

– Nas zonas secundárias, os custos de armazenagem são reduzidos;

– Suspensão de alguns tributos;

– Segurança no manuseio e armazenagem da carga.

Alguns cuidados devem ser tomados, e um deles é principalmente no preenchimento da Declaração de Trânsito Aduaneiro, pois é preciso seja feito com todo cuidado possível de modo que seja reduzido qualquer risco de invalidação e que a empresa não sofra algum tipo de penalidade.

Além do cuidado acima, é preciso ficar atento a certos pontos.

– Valores informados;

– Descrição dos bens;

– Prazos;

– Rotas;

– Número do contêiner;

– Peso e volume da carga (no caso de carga solta).

Por fim, podemos concluir que o trânsito aduaneiro não é um processo tão complexo, mas conta com muitos atores envolvidos.

Fale com nossos especialistas em transporte rodoviário aduaneiro da Marshipping e saiba como podemos ajudar você no transporte de cargas DTA.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *